Cultura Pombalense

Nesta página procuramos fornecer informação sobre a cultura pombalense ao longo da primeira metade do século XX . Não pretendemos apenas preservar a informação, mas também contribuir para que as novas gerações conheçam a dinâmica cultural de uma Vila, nos tempos em que as condições eram muito precárias, mas que a vontade e o querer eram mais fortes. Os pombalenses eram o suporte da atividade cultural, quer como agentes culturais, quer como espectadores a apoiar as diversas iniciativas.

Aires Pinto Mesquita

Aires Pinto Mesquita foi um dos grandes artistas pombalenses dos finais do século XIX e princípios do século XX. Foi discípulo do grande Mestre Malhoa, tendo exposto as suas obras na Sociedade de Geografia em Lisboa, nos Açores, Figueiró dos Vinhos, Pombal, entre outras terras. A ele se deve a fonte que actualmente está junto ao Convento do Cardal. Os pombalenses, se hoje têm um Jardim municipal a ele o devem. Em conjunto com Ildefonso Monteiro Leitão e outros pombalenses, ocuparam o actual espaço do jardim, anteriormente um cemitério abandonado, e criaram um parque que foi todo planeado e concretizado por Aires Pinto de Mesquita. As árvores e as plantas foram oferecidas pelas famílias pombalenses. A ele se deve os cenários das peças teatrais que se apresentavam em Pombal. Liderou a Câmara Pombalense num período conturbado, tendo sido agredido, na época, por conterrâneos que ele estimava. Esse desgosto levou-o a emigrar para França, onde morreu. Pombal deve muito a este vulto pombalense, que merecia ser reconhecido nesta terra que teima em ser madrasta para os de cá e mãe para os de fora.